O mecanismo de busca do Google segue coletando dados de usuários mesmo daqueles que utilizam a função navegação anônima de seu navegador, afirmou o procurador-geral do estado norte-americano do Texas, Ken Paxton, nesta quinta-feira (19). Ele apresentou um adendo a um processo aberto contra a companhia no início do ano.
Os estados norte-americanos do Texas, Indiana, Washington e o Distrito de Columbia entraram com ações separadas contra o Google em janeiro sobre o que chamaram de “práticas enganosas de rastreamento de localização que invadem a privacidade dos usuários.”
O encaminhamento de Paxton adiciona o modo de navegação anônima do Google ao processo aberto em janeiro. A navegação anônima, ou navegação privada, é uma função que Paxton disse que deveria implicar em um não rastreamento do histórico de pesquisa, atividade e localização do usuário pelo Google.
O processo diz que o Google oferece a opção de "navegação privada" que pode incluir "a visualização de sites altamente pessoais que podem indicar, por exemplo, histórico médico e orientação política ou sexual do usuário. Ou, talvez, o usuário queira comprar um presente para alguém sem que a pessoa descubra a surpresa ao ser bombardeada por anúncios direcionados."
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