O vermelho intenso da tinta que retocou a pintura na calçada em frente a Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, chama a atenção de quem passa. A representação dos oito meninos e adolescentes mortos a tiros na madrugada do dia 23 de julho de 1993, no entorno da igreja, divide espaço com uma cruz de madeira e placas com os nomes deles. Tudo foi restaurado para lembrar o crime, que ficou conhecido internacionalmente como Chacina da Candelária, e que completa 30 anos neste domingo (23).
Movimentos sociais programaram atividades em memória das vítimas, que tinham entre 11 e 19 anos e viviam em situação de rua. Na sexta-feira (21) houve vigília, que reuniu mães e familiares, e neste domingo (23), ativistas voltam à Candelária para um ato. Na segunda-feira (24), haverá lavagem das escadarias da igreja, missa e caminhada. À noite, a estátua do Cristo Redentor será iluminada de verde esperança.
Nesses 30 anos do crime, outras chacinas ocorreram no estado, e em vários desses casos, os acusados foram agentes, que, legalmente, deveriam proteger vidas.
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