Uece recebe 3ª patente pelo desenvolvimento de fungicida natural para cultivo de caju e de outras 500 espécies de plantas do Nordeste
A Universidade Estadual do Ceará (Uece) recebeu, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), a carta-patente referente ao desenvolvimento de um fungicida natural para uso fitossanitário e farmacológico, que tem como matéria-prima extratos, óleo vegetal e óleo essencial de plantas. Como fitossanitário, é capaz de proteger plantações inteiras, de forma econômica e natural, dos fungos comuns no Nordeste. Esses fungos atingem centenas de espécies de plantas da região, sendo uma das mais acometidas, o cajueiro. A carta-patente referente ao novo fungicida natural é a terceira da Uece. A primeira carta-patente da instituição foi recebida em 2021 e a segunda, em 2022. O documento visa à proteção nacional das invenções.
“Trata-se de produtos bioativos que inibem a proliferação e o crescimento de fungos vetores de doenças em humanos e plantas. As formulações desenvolvidas por nosso grupo, e agora patenteadas, podem ser utilizadas no combate à podridão seca, doença provocada pelo Lasiodiplodia theobromae, caracterizada como peste que, no Nordeste, provoca sérios prejuízos à cultura do cajueiro, da acerola, coqueiro e muitas outras. No entanto, no início da nossa pesquisa direcionamos o nosso estudo para a erradicação da podridão seca que impacta sobremaneira a cajucultura, muito forte no Nordeste”, explica a pesquisadora Ana Lúcia Eufrázio Romão.
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