O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para a defesa do ex-presidente Fernando Collor explicar o desligamento da tornozeleira eletrônica. Desde abril deste ano, Collor cumpre prisão domiciliar em Maceió. A decisão foi tomada após o ministro receber um alerta da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, responsável pelo monitoramento do equipamento. De acordo com o órgão, a tornozeleira ficou sem bateria nos dias 2 e 3 de maio deste ano. “Intimem-se os advogados regularmente constituídos por Fernando Affonso Collor de Mello para prestarem esclarecimentos, no prazo máximo de cinco dias, sobre o descumprimento da medida cautelar imposta, sob pena de decretação da prisão”, decidiu o ministro. Moraes também cobrou explicações da secretaria por ter informado o desligamento cinco meses após o ocorrido. O órgão terá 48 horas para enviar as explicações. Em 2023, Collor foi condenado pelo STF. Conforme a ...
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) informa que acabou de efetuar a prisão do delegado Paulo Hernesto Pereira Tavares, de 36 anos, na tarde deste domingo (12), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Plantão Judiciário – Interior do Estado do 1° Núcleo Regional. O servidor foi preso por equipes do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI-Sul) e da Delegacia Regional do Crato, no município do Crato – Área Integrada da Segurança 19 (AIS 19) do Estado. O delegado encontra-se à disposição da Justiça.
Nesse sábado (11), a Polícia Civil recolheu o distintivo, as armas e a carteira funcional do delegado, que encontra-se afastado da instituição e de suas funções laborais por determinação do governador do Ceará, Elmano de Freitas.
O servidor se envolveu em um acidente de trânsito e lesionou uma mulher no rosto, no município de Aurora (AIS 19), na manhã de ontem (11).
A PC-CE esclarece ainda que tem colaborado com a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), com encaminhamentos de procedimentos para que o caso seja rigorosamente apurado e o servidor seja punido conforme a lei e os parâmetros disciplinares da Controladoria Geral de Disciplina.
A CGD instaurou um processo disciplinar em desfavor do delegado Paulo Hernesto, a respeito do episódio de agressão no município de Aurora. Alguns procedimentos já existentes envolvendo o delegado estão na última fase processual e seguem o ordenamento jurídico pátrio.
Por fim, a Polícia Civil repudia veementemente qualquer tipo de violência contra a mulher e todos os atos irresponsáveis envolvendo o servidor, que não condizem com as diretrizes da instituição
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.