A testagem recomendada a cada cinco anos é eficaz no diagnóstico rápido e preciso do câncer de colo de útero
Na última sexta-feira (8), o Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) a tecnologia de testagem molecular para detecção do vírus HPV e rastreamento do câncer de colo de útero. A iniciativa busca apoiar um diagnóstico mais rápido e preciso da doença responsável pela quarta causa de óbitos em mulheres. No Ceará, estima-se que 1.030 mulheres sejam diagnosticadas com câncer de colo de útero todos os anos. A eliminação da doença é uma prioridade da Pasta, que, em 2023, investiu R$ 18 milhões em um projeto piloto de testagem realizado em Pernambuco.
A decisão de incorporar a estratégia para uso em todo o território nacional é um ganho para as mulheres, já que além de ser uma tecnologia eficaz para detecção e diagnóstico precoce, traz a vantagem do aumento do intervalo de realização do exame. Enquanto a forma atual de rastreio, por meio do exame Papanicolau, deve ser realizada a cada três anos e, em caso de detecção de alguma lesão, de forma anual, a testagem é recomendada a cada cinco anos. Essa mudança traz melhor adesão e facilita o acesso ao exame.
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