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MPF participa de encontro no Ceará para discutir o gerenciamento da Zona Costeira Evento será realizado de 29 de setembro a 2 de outubro e conta com o apoio do Ministério Público Federal, por meio do projeto MPF Gerco

  Imagem: Divulgação De 29 de setembro a 2 de outubro, o Ministério Público Federal (MPF) marcará presença no XV Encontro Nacional de Gerenciamento Costeiro (Encogerco), em Fortaleza (CE), reforçando o compromisso com a proteção ambiental e a governança da Zona Costeira. O evento, aberto ao público, poderá ser acompanhado presencialmente no Centro de Convenções do Ceará ou de forma online, pelo  canal do YouTube . Tradicionalmente organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Encogerco chega à sua 15ª edição com apoio do MPF, por meio do projeto MPF Gerco, e da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). O encontro reunirá especialistas, gestores públicos, pesquisadores, povos indígenas, comunidades tradicionais e membros da sociedade civil para discutir soluções para os desafios socioambientais e climáticos que afetam a costa brasileira. Um dos principais objetivos do evento é dialogar sobre propostas de atualização do Plano Nacional de Gerenciamento Costei...

Juristas pedem ao STF responsabilização civil de Eduardo Bolsonaro Associação também busca barrar omissões diante de sanções dos EUA

 A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) protocolou, no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) para barrar omissões do Estado brasileiro diante do cenário de sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos com o tarifaço anunciado pelo presidente Donald Trump

A ação também tem como foco a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), apontado como um dos articuladores das medidas contra o país e autoridades brasileiras.

A peça, protocolada na quarta-feira (30), diz que a ação é uma resistência jurídica organizada frente a uma escalada de agressões ao ordenamento constitucional brasileiro por atores estrangeiros, tanto estatais, como o governo dos Estados Unidos, quanto privados, como as corporações de tecnologia sediadas naquele país.

Para os juristas, as medidas aplicadas pelos Estados Unidos buscam deslegitimar e subjugar a legislação nacional sob a justificativa de sanções econômicas, pressões diplomáticas ou ameaças de desestabilização, com atuação política significativa de agentes públicos nacionais, como o deputado federal afastado Eduardo Bolsonaro.

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A ação pede ao STF que: 

  • Reafirme a plena soberania normativa, informacional, regulatória e fiscal do Brasil; 
  • Obrigue big techs a cumprir integralmente as leis brasileiras; 
  • Crie um regime de tributação progressiva sobre essas empresas; 
  • Declare nulos os efeitos de sanções estrangeiras que visem interferir na legislação nacional.
  • Responsabilização civil de Eduardo Bolsonaro pelos danos causados ao país.

Eduardo Bolsonaro 

A peça sustenta que já há provas materiais e indícios robustos de que o parlamentar praticou coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O documento aponta que Eduardo Bolsonaro lidera uma retaliação às investigações que atingem seu pai, Jair Bolsonaro, denunciado por liderar uma organização criminosa empenhada em romper a ordem democrática. A atuação do deputado busca ferir a soberania do Brasil, com o objetivo de interferir no julgamento da tentativa de golpe - processo em que Jair Bolsonaro é réu, inclusive buscando sanções para autoridades brasileiras.

“O deputado tem atuado, desde o início do ano, para convencer o governo dos Estados Unidos a impor sanções contra ministros do STF e autoridades da Polícia Federal e assumiu, pelas redes sociais, ter influenciado a decisão do presidente Donald Trump de impor taxação de 50% sobre os produtos brasileiros, além da suspensão do visto dos Estados Unidos de oito ministros da Suprema Corte e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, seus parentes e ‘aliados’ da Corte”, diz a ação.

O deputado, que se licenciou do mandato na Câmara dos Deputados e está nos Estados Unidos desde março, disse em nota que trabalhou diretamente nas últimas semanas “para que as medidas fossem ainda melhor direcionadas, atingindo o alvo correto e poupando ao máximo possível o povo brasileiro e o setor produtivo”. 

“O objetivo dessas medidas não é comercial, mas sim político e jurídico: punir os responsáveis pela destruição do Estado de Direito no país e preservar valores democráticos fundamentais”, diz Eduardo Bolsonaro sobre as tarifas anunciadas por Trump contra o Brasil

Plataformas digitais 

O documento diz ainda que o pacote de retaliações foi uma resposta à atuação soberana do Brasil na regulação das plataformas digitais. A ABJD também aponta que o lobby das big techs, articulado pela Computer & Communications Industry Association (CCIA), busca deslegitimar leis brasileiras como a LGPD e projetos que regulam inteligência artificial, tributação de plataformas e soberania digital.

Para os juristas o “tarifaço” é uma medida de retaliação econômica travestida de ação comercial, tendo por motivação não a defesa do interesse econômico legítimo dos EUA, mas sim a tentativa de coagir o Brasil a recuar em sua soberana atuação jurisdicional, legislativa e regulatória sobre o espaço digital, em especial das big techs.

"O pano de fundo da decisão é inequivocamente político e transborda os limites do direito internacional econômico, invadindo a seara da soberania nacional e da autonomia dos Poderes da República Federativa do Brasil”, diz a ação.

Para a ABJD, os efeitos do tarifaço vão muito além da economia, atingindo setores estratégicos como agronegócio, siderurgia e indústria de transformação, com impacto bilionário no Produto Interno Bruto (PIB) e na vida de milhares de trabalhadores. Além disso, segundo a entidade, a pressão das big techs enfraquece mecanismos de proteção de dados e combate à desinformação, abrindo espaço para manipulação eleitoral e ataques às instituições democráticas.

“Não aceitaremos que o Brasil seja tratado como colônia digital e econômica. Nossa ação exige que o STF reafirme que nenhuma sanção estrangeira, chantagem comercial ou lobby corporativo pode se sobrepor à Constituição e à vontade soberana do povo brasileiro,” disse Tereza Mansi, jurista e integrante da Executiva Nacional da ABJD.

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