O deputado Rui Falcão (PT-SP) pediu nesta segunda-feira (8) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de inquérito contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pelos crimes de coação no curso do processo, incitação ao crime e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A representação foi protocolada após as declarações do governador durante os atos realizados neste domingo (7), em defesa de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No discurso proferido ontem, Tarcísio disse que "ninguém aguenta mais a tirania de Moraes" e que "não vai aceitar que nenhum ditador diga o que a gente tem o que fazer". O pedido foi encaminhado a Moraes, porque o ministro exerce a relatoria do processo sobre a trama golpista. O ministro poderá arquivar o pedido ou enviá-lo à Procuradoria-Geral da República (PGR). Entre os argumentos apresentados, o deputado disse que as declarações do governador pretendem incentivar a desobe...
Por
Marcellus Rocha
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Arquidiocese de Fortaleza autoriza início do processo de reconhecimento de cinco Novas Comunidades
A Arquidiocese de Fortaleza deu mais um importante passo no acompanhamento das Novas Comunidades presentes em seu território pastoral. Na última quarta-feira, 3 de setembro de 2025, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gregório Paixão, OSB, autorizou formalmente o início do processo de reconhecimento do estatuto de cinco Novas Comunidades, conforme os critérios estabelecidos no recente documento orientativo publicado pela Chancelaria Arquidiocesana.
Receberam esta autorização as seguintes comunidades:
- Comunidade Paz e Bem
- Comunidade Católica Servos do Senhor
- Comunidade Mãe Admirável
- Comunidade Missionária Nossa Senhora Aparecida
- Comunidade Católica Vinde a Mim
Essa autorização não equivale ainda ao reconhecimento canônico formal nem confere personalidade jurídica eclesial. No entanto, marca o início de um caminho oficial de discernimento e acompanhamento pastoral, doutrinal e disciplinar, conduzido em comunhão com a Arquidiocese.
“Nosso desejo é valorizar os carismas autênticos que nascem no seio da Igreja, promovendo o discernimento necessário para que floresçam em comunhão, com responsabilidade e fidelidade ao Evangelho”, afirmou Dom Gregório Paixão, OSB.
Segundo o orientativo arquidiocesano, a autorização é concedida após visita para constatar os frutos pastorais de cada realidade, escuta atenta da história e espiritualidade, além da consulta a membros do clero nos locais onde as comunidades atuam. A decisão acolhe tais expressões de fé, as quais demonstram trajetória consistente e o desejo de viver o Evangelho em comunhão com a Igreja.
Caminho de fidelidade e discernimento
Em entrevista ao Serviço de Comunicação da Arquidiocese, o Pe. João Wilkes Rebouças, CCSh, delegado episcopal para o acompanhamento das Novas Comunidades, destacou que há atualmente cerca de 60 comunidades atuando em diferentes regiões da Arquidiocese, com variados graus de organização e maturidade.
“Temos comunidades que já têm caminhada de muitos anos, e outras que estão iniciando sua vida comunitária. A maioria ainda não possui nenhum tipo de reconhecimento eclesial, mas muitas estão em processo. A autorização dada por Dom Gregório representa o desejo da Arquidiocese de caminhar junto, de forma clara e transparente, com todas elas.”
Segundo o padre, desde abril de 2025, a Arquidiocese tem recebido uma média de um pedido de autorização por mês, o que demonstra o dinamismo evangelizador das comunidades e a necessidade de critérios sólidos para acompanhar essa realidade.
“Dom Gregório quer dar agilidade, mas também profundidade ao processo. Ele acompanha de perto cada etapa e conta com uma equipe que tem se dedicado com zelo e prudência”, completou Pe. João Wilkes.
Comunhão e missão: sinais do Espírito
As Novas Comunidades surgem, em sua maioria, como expressões da espiritualidade laical, animadas por um carisma específico e pelo desejo de servir à missão da Igreja com ardor, criatividade e fidelidade. São formadas por leigos, consagrados, casais e jovens que optam por uma vida comunitária de oração, missão e fraternidade.
Com esta autorização, a Arquidiocese de Fortaleza reforça seu compromisso com a vida eclesial autêntica, a espiritualidade enraizada na tradição da Igreja e a missão evangelizadora que se realiza nas mais diversas formas de consagração e serviço.
Que este caminho de discernimento e acompanhamento, agora oficialmente iniciado para essas cinco comunidades, seja vivido com humildade, alegria e obediência ao Espírito Santo, na certeza de que a Igreja é sempre lugar de acolhida, escuta e comunhão para todos os que buscam seguir Jesus com generosidade e entrega.
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