MP pede à Justiça que acusados de homicídio de advogado criminalista em Fortaleza vão a júri popular

O Ministério Público do Ceará, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em conjunto com as Promotorias de Justiça que atuam junto a 6ª Vara do Júri de Fortaleza, apresentou nesta sexta-feira (19/12) as alegações finais na Ação Penal que apura a morte de advogado criminalista vítima de homicídio em maio deste ano, em Fortaleza. O MP requer que os quatro réus, também acusados de integrarem organização criminosa e furtarem objetos da vítima, sejam submetidos a julgamento pelo júri popular.
O crime aconteceu em 5 de maio deste ano, no bairro Genibaú. Segundo a investigação, o advogado foi vítima de uma “emboscada”. A denúncia foi apresentada pelo MP em 1º de agosto. Para o Ministério Público, os quatro réus devem ser julgados pelo Tribunal do Júri, em razão das provas produzidas no curso processual. Dos acusados, três estão presos preventivamente e o quarto réu, suspeito de ser o mandante do crime, está foragido. Este também é suspeito de ser líder de facção criminosa de origem carioca.
Se acolhido o pedido, os quatro deverão responder pelos seguintes crimes: homicídio “quadruplamente” qualificado (por motivo torpe, com emprego de meio cruel, com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e com utilização de arma de fogo de uso restrito), organização criminosa armada e, ainda, furto qualificado. O processo segue em segredo de justiça e, em razão do recesso forense, terá seu trâmite retomado em janeiro de 2026.
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