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Rodovias federais terão pontos de descanso para motoristas Instalações com infraestrutura serão obrigatórias a partir de 2025

  A nova Política Nacional de implantação de Pontos de Parada e Descanso (PPD) em estradas federais prevê a oferta do serviço a partir de 2025. Instalações com infraestrutura para atender motoristas em viagem serão obrigatórias nos contratos e projetos de concessão das rodovias. De acordo com o Ministério dos Transportes, além de garantir as condições adequadas de repouso para os profissionais, a medida busca ampliar a segurança e reduzir o número de acidentes nas rodovias federais. Segundo a Confederação Nacional do Transporte, até 2023 já existiam 155 paradas em funcionamento nas rodovias federais, sendo 108 em estradas administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e apenas 47 naquelas concedidas à iniciativa privada. Com a política criada pelo governo por meio de  portaria  publicada no  Diário Oficial da União  desta sexta-feira (19), a Lei do Motorista (nº 13.103/2015) foi regulamentada e as mudanças começam a vigorar em 2 de maio. Pelas regras, todo co

Espaço O POVO de Cultura & Arte sedia lançamento de “Recortes da Diáspora Síria”, da jornalista Isabel Rocha Filgueiras



“No meio do caminho, tinha uma bomba. Tinha uma bomba no meio do caminho, e um morteiro, mil soldados, um regime, um ditador e receio. No meio do caminho, tinha deserto, montanha, fronteira, mais soldados, outro país, uma barraca de lona, outro país, toque de recolher, outro país, ruas geladas, outro país, desemprego, outro país, nenhum documento. O caminho está sempre no meio, parece não levar a lugar nenhum.”

Em junho de 2016, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que o número de pessoas deslocadas por motivos de conflitos e perseguições em todo o mundo passava dos 65 milhões. Uma em cada 113 pessoas no mundo estaria nessa situação, o que configuraria a maior crise humanitária desde a 2a Guerra Mundial. No topo de países de onde mais saíram refugiados está a Síria, que neste 11 de março vê sua guerra civil completar seis anos. Ao todo, 4,8 milhões de sírios deixaram o país desde o início dos conflitos.

Em Recortes da Diáspora Síria, publicado agora pelas Edições Dummar, a jornalista cearense Isabel Rocha Filgueiras mergulha no drama dos refugiados em busca de explicações para o que está acontecendo naquele país. Partindo de uma cuidadosa preparação - que incluiu estudos sobre direitos humanos, história do Oriente Médio moderno e jornalismo de guerra - a autora saiu à procura de figuras incógnitas que ilustrassem as chagas dessa crise migratória.

“A falta de informação sobre a guerra na Síria em português me incomodava muito. Em 2013, eu já via que isso seria uma bola de neve e que vinha um problema grave de segurança regional e imigração por aí. E ninguém no Brasil discutia isso naquele momento. Entendi que eu deveria contar essas histórias e explicar o que estava acontecendo. Queria preencher uma lacuna”, diz a autora em entrevista sobre o livro.

Recortes da Diáspora Síria é o resultado de uma investigação que durou três anos e levou a jornalista por cidades da Ásia, Europa e América do Sul em um trajeto de vinte e dois mil quilômetros. Indo além da proposta de esclarecer para o leitor o histórico e o contexto da crise, Isabel destrincha a jornada dos sírios que escolheram deixar seu país. Como um diário pessoal, narra seus encontros com esses personagens, em diálogos que são um misto de dor e esperança.

Os depoimentos que coletou, ao lado de sua apuração enquanto repórter investigativa, ajudam a desenhar o panorama de uma região em constante ebulição. Pelas páginas deste livro reportagem desfilam personagens anônimos e velhos conhecidos: aos 13 anos, o jovem BaderAl-Din, que sonha em ser presidente da Síria quando crescer, divide espaço com Bashar al-Assad, real dirigente do país desde 2000 e filho do homem que comandou a nação por três décadas.

“Acredito que o que mais me impressiona seja a inabilidade do mundo em lidar com a situação:um conflito que já dura sete anos e pode perdurar por muito mais tempo, a exemplo do que ocorreu no Líbano na década de 1980. Ninguém sabe ao certo o que fazer. E agora? Vão pra onde? Essas pessoas vão morrer porque nasceram no lugar errado do globo? Também me preocupa a falta de informação das pessoas sobre direitos e deveres. Aqui no Brasil ninguém entende que nós assinamos um acordo que nos compromete a ajudar. Na Síria, eles não sabem que podem pedir asilo ou refúgio nem como fazer isso. Ninguém conhece os trâmites. Se houvesse hoje uma guerra no Brasil, as pessoas também não saberiam o que fazer”, sentencia Isabel.

Além da reportagem, a edição também traz um capítulo de fotografias feitas pela jornalista durante suas viagens.

Sobre a autora

Isabel Rocha Filgueiras é jornalista graduada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e transformou seu interesse por política internacional na pesquisa Com Lenço, Sem Documento: Recortes da Diáspora Síria em Três Continentes, que venceu o Prêmio Gandhi na categoria de melhor trabalho de conclusão de curso. A investigação foi adaptada e agora chega aos leitores nesta edição revisada.

Como repórter, Isabel colaborou com grandes veículos nacionais e internacionais, como Estado de S. Paulo, Folha de São Paulo, BBC World News, BBC Brasil, Eder Content e Crickey News. Atualmente é repórter do núcleo de conjuntura do jornal O Povo, de Fortaleza.


Lançamento
Com bate-papo entre a autora e a professora de Direito dos Refugiados da Universidade Federal do Ceará (UFC) Theresa Rachel Couto. Mediação do jornalista Plínio Bortolotti
Quando: dia 23 de março, às 19 horas
Onde: Espaço O POVO de Cultura & Arte (Av. Aguanambi, 282 – José Bonifácio)
Entrada gratuita

Serviço
Recortes da Diáspora Síria, de Isabel Rocha Filgueiras
104 páginas
Preço: R$ 45
Editora Dummar

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