O dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro foi marcado pela turbulência no mercado financeiro. O receio de que o presidente estadunidense, Donald Trump, intensifique as retaliações ao Brasil fez a bolsa fechar no menor nível em quase três meses, e o dólar voltar a aproximar-se de R$ 5,60. O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta sexta-feira (18) aos 133.382 pontos, com queda de 1,61%. O indicador atingiu o menor nível desde 23 de abril e encerrou a semana com recuo de 2,06%. A bolsa brasileira acumula queda de 3,94% em julho. No entanto, o Ibovespa avança 10,89% em 2025. No mercado de câmbio, o dia também foi tenso. O dólar comercial fechou a sexta vendido a R$ 5,587, com alta de R$ 0,041 (+0,73%). Por volta das 11h, a cotação chegou a cair para R$ 5,52, mas subiu durante a tarde, chegando a R$ 5,59 por volta das 15h45, antes de desacelerar um pouco na hora final de negociação. A moeda norte-americana e...
A população sofre com a falta de segurança devido à greve de policiais
Publicado em 20/02/2020 - 11:07 Por Agência Brasil - Brasília
Um grupo de militares da Força Nacional de Segurança Pública embarcou na manhã de hoje (20) do aeroporto de Brasília com destino ao estado do Ceará. O avião da Polícia Federal transportando os militares decolou às 8h. Um segundo grupo embarca às 15h, devendo chegar na capital cearense às 17h45.
O envio da Força Nacional ao Ceará foi determinado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, após solicitação do governador Camilo Santana. A portaria, autorizando a medida, está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (20).
De acordo com o documento, a Força Nacional será empregada nas ações de "policiamento ostensivo e, se necessário, repressivo, a fim de proteger a população cearense, em razão de movimento paredista por parte das polícias estaduais. As ações serão, em caráter episódico e planejado, por 30 dias, a contar de hoje até 19 de março de 2020".
Em pronunciamento divulgado nessa quarta-feira (19) nas redes sociais, o governador Camilo Santana disse que vai punir todos os militares envolvidos em atos de indisciplina e vandalismo.
“Diante desses atos de indisciplinas e vandalismos, praticados por alguns grupos, determinei, já ontem, que todos os policiais envolvidos em atos que configurem crime militar sejam afastados, respondam a inquérito policial militar instaurado pelos comandos, respondam também a processos administrativos disciplinar e tenham o salário cortado imediatamente”.
O governador informou também que manteve contato com o governo federal, através do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, e com o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para informá-los de toda a situação e solicitar apoio de tropas federais.
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