A Polícia Militar do Ceará (PMCE) deflagrou, neste final de semana (dias 4, 5 e 6 de julho), mais uma fase da Operação Integração, com foco nos municípios de Pacatuba e Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A ação visa reforçar a segurança pública, combater a criminalidade e cumprir mandados de prisão expedidos pela Justiça, além de coibir a circulação de armas ilegais. A operação é coordenada pela Coordenadoria Geral de Operações (CGO), por meio da atuação integrada das forças de segurança, e conta com o emprego de patrulhas especializadas da PMCE. Neste final de semana, o destaque das ações foi para o trabalho desenvolvido pelo Comando Tático Motorizado (Cotam), que efetuou a prisão de dois indivíduos com mandados judiciais em aberto. Prisões e apreensão de arma O primeiro mandado foi cumprido na manhã desde sabado (5), no município de Pacatuba. Um homem de 33 anos foi preso na rua São Francisco, no Conjunto Planalto Benjamin. Contra ele havia um mandado de pri...
HOJE - PF deflagra operação Mercado das Armas contra tráfico internacional de armas e acessórios em 8 Estados incluindo o Ceará
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 29/7, a Operação Mercado das Armas, contra suspeitos de integrarem grupo especializado na prática do crime de tráfico internacional de armas de fogo e acessórios.
Cerca de 130 policiais federais estão cumprindo 25 mandados de busca apreensão e um mandado de prisão preventiva no Paraná, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. As medidas judiciais são decorrentes de representação policial perante a 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.
Durante as investigações a Polícia Federal identificou a atuação de suspeitos nos estados do Paraná, Minas Gerais e São Paulo, que atuavam em associação na importação, transporte e remessa de armas de fogo e acessórios e teriam como destinos estados brasileiros.
Foram realizadas apreensões de armas de fogo e acessórios, escondidos dentro de equipamentos, como rádios, climatizadores e panelas elétricas, que eram remetidos e transportados pelos Correios e por transportadoras privadas. Tais objetos eram importados do Paraguai pelos investigados, e contavam com o auxílio de atravessadores paraguaios para trazê-los ao Brasil.
Um dos acessórios importados do Paraguai e comercializado pelos investigados é o denominado Kit Roni que, em um de seus modelos para uso exclusivo com pistolas de airsoft, era transformado para uso com armas de fogo e munições reais, tornando o equipamento em uma espécie de submetralhadora, podendo-se utilizar carregadores estendidos e seletores de rajadas. A importação desse acessório era realizada de forma ilegal, sem os certificados necessários e vendidos por plataformas virtuais sem o fornecimento de notas fiscais.
Os investigados serão indiciados pelos crimes de tráfico internacional de armas de fogo e acessórios, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Se condenados poderão ter penas de até 12 anos de prisão.
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