Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), lançaram nessa quarta-feira (25), dois dias antes da data em que é celebrado o Dia Nacional da Mata Atlântica, 25 de maio, os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, período 2020 a 2021 e a notícia é muito boa para o Ceará o desmatamento do bioma aumentou em praticamente todos os estados, exceto no nosso estado e em Santa Catarina. A versão atual, 17a edição do relatório, abrange todos os limites do bioma nos 17 estados (AL, BA, CE, ES, PI, GO, MS, MG, RJ, SP, PB, PE, PR, SC, SE, RN, RS).
O titular da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Artur Bruno, destacou a importância do bioma, onde vivem 72% dos brasileiros, onde estão as grandes capitais e centros urbanos do país, só restando, atualmente, 12% de toda a mata que existia na época em que os portugueses chegaram ao Brasil. “Para lamentar recebemos a notícia que houve um aumento de 66% de desmatamento, em quinze estados, e em apenas dois, não houve crescimento de desmatamento, foi o caso do Ceará e Santa Catarina”, disse.
“De certa forma isso nos deixa felizes porque o Governo do Ceará tem feito um trabalho grande para criar Unidades de Conservação (UCs), garantir a biodiversidade, a flora e fauna existentes, diminuir os desmatamento as queimadas, nem sempre conseguimos, mas eu fico muito feliz de ver o trabalho de muita gente, não só do estado, evidentemente, mas de ONGs, universidades e municípios, todos lutando para preservar a Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados e que devemos preservar, sobretudo agora que estamos vivendo a Década da Restauração de Ecossistema (2021-2030), da ONU.”
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