A extradição do fundador do WikiLeaks, Julien Assange, para os Estados Unidos foi aprovada pela ministra britânica do Interior, Priti Patel, nesta sexta-feira (17). A defesa do jornalista tem agora 14 dias para recorrer da decisão. Julian Assange é acusado, nos Estados Unidos, de 18 crimes, incluindo espionagem.
O Ministério britânico do Interior disse que os tribunais do Reino Unido decidiram que a extradição não seria "incompatível com os direitos humanos" e que, enquanto estiver nos EUA, "ele será tratado da forma correta".
A defesa do fundador da WikiLeaks já confirmou que irá recorrer. "O caminho para a liberdade de Julian é longo e tortuoso. Hoje não é o fim da luta. É apenas o começo de uma nova batalha legal", lê-se na declaração da defesa. A defesa pode, assim, recorrer ao Tribunal Superior de Londres, que deve dar o seu aval para que o recurso avance.
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