Uma técnica de enfermagem, de 36 anos, do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, esteve hoje (14) na Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) da Baixada Fluminense para resgatar o telefone celular usado para fazer as imagens do anestesista Giovanni Quintella Bezerra estuprando uma paciente após o parto.
O aparelho foi periciado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli para comprovar que não houve nenhum tipo de manipulação no aparelho. Nas imagens, o médico fica mais de 10 minutos, naquela posição, junto a cabeça da paciente, que está inerte, totalmente dopada e que, vez por outra, é puxada pela cabeça pela mão do anestesista.
Enquanto a equipe médica está concentrada na sutura da paciente, o anestesista fica do outro lado, junto a cabeça da paciente, no centro cirúrgico, protegido por um tipo de capa enorme, que não é usada normalmente por anestesistas. Ele fica com o ombro encostado junto ao pano usado para separar a equipe médica do anestesista, arrumando o pano sempre que foge do seu ombro. A finalidade é ficar mais escondido, para praticar o crime contra uma pessoa indefesa e vulnerável.
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