Comitê Extraordinário de Monitoramento da entidade emite boletim em que também apoia incrementar as taxas de vacinação e garantir a aquisição de doses suficientes para imunizar todas as crianças de 6 meses a 5 anos, independente da presença de comorbidades
A Associação Médica Brasileira, por meio de seu Comitê Extraordinário de Monitoramento da COVID-19 (CEM COVID AMB), emitiu boletim de alerta para o aumento do número de casos do novo coronavírus no país, endossando Nota Técnica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) sobre o cenário da doença no Brasil.
A AMB reitera as medidas necessárias para o enfrentamento atual, diante do aumento significativo das infecções, decorrente da circulação da subvariante Ômicron BQ.1 e outras variantes.
“Pelo menos em quatro estados da
federação já se verifica com preocupação uma tendência de curva em aceleração
importante de casos novos de infecção pelo SARS-COV-2 quando comparado com o
mês anterior”, diz o documento.
Para reduzir o impacto de um possível cenário futuro de aumento de hospitalização e óbito por COVID-19, a AMB e a SBI consideram indispensáveis algumas medidas urgentes:
1- Incrementar as taxas de vacinação covid-19, principalmente no que tange as
diferentes doses de reforço de primeira geração à depender da população
elegível, que se encontram todas em níveis ainda insatisfatórios nos públicos alvo;
2. Garantir aquisição de doses suficientes de vacina para imunizar todas as crianças
de 6 meses a 5 anos independente da presença de comorbidades;
3. Promover rapidamente a aprovação e acesso às vacinas covid-19 bivalentes de
segunda geração, que estão atualmente em análise pela Anvisa:
4. Relembrando a Nota Técnica desse Comitê em 05/10/2022. é essencial que
medicações já aprovadas pela ANVISA para o tratamento e prevenção da covid-
19, estejam disponíveis para uso no setor público e privado, medida que ainda
não se concretizou após mais de seis meses da licença para esses fármacos no
Brasil:
5. Adoção de medidas de prevenção não farmacológicas como uso de máscaras e
distanciamento social, evitando situações de aglomeração principalmente pela
população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.
Em seu novo boletim, a AMB reforça solicitação feita pela Sociedade Brasileira de Infectologia para que o Ministério da Saúde, CONITEC e ANVISA deem
atenção especial para as medidas sugeridas com brevidade, objetivando otimizar
as tecnologias de prevenção e tratamento já disponíveis, colaborando para o
enfrentamento da situação atual e reduzindo a chance de um possível impacto futuro
de óbitos e superlotação dos serviços de saúde públicos e privados por casos graves de COVID-19.
A íntegra do boletim da AMB pode ser acessada no endereço https://amb.org.br/cem-covid/boletim-015-2022-cem_covid/.
Associação Médica Brasileira
Assessoria de Imprensa
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