A refugiada togolesa Falilatou Sarouna foi condenada a 11 anos de prisão em um processo por estelionato. Ela foi uma das cerca de 200 pessoas presas na Operação Anteros, conduzida pela Polícia Civil de São Paulo em 2020. A ação visava, segundo o Ministério Público, desarticular uma quadrilha que praticava “estelionatos sentimentais”, quando as vítimas são induzidas a acreditar em falsos relacionamentos virtuais e a repassar dinheiro para os golpistas.
A defesa de Falilatou diz que ela teve o nome usado pelos golpistas, que abriram contas em seu nome para receber o dinheiro das vítimas. “Até hoje ela tem enfrentado problemas porque continuam fraudando saques do auxílio emergencial e benefícios. A gente acredita que é a mesma pessoa que usou algum documento dela para abrir contas bancárias continua se passando por ela e fraudando saques de auxílios que são significativos na composição de renda dela”, explica o vice-presidente da Comissão de Direitos dos Migrantes e Refugiados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo, Vitor Bastos de Almeida.
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