Para marcar os 33 anos da descoberta de uma vala clandestina que continha mais de 1 mil ossadas humanas, a Câmara Municipal de São Paulo realiza na noite de hoje (4) um ato em memória dos desaparecidos e mortos durante a ditadura militar, instalada pelo golpe de 1964. A vala comum foi encontrada em 4 de setembro de 1990 no Cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus.
Conforme destaca o Instituto Vladimir Herzog, em um site dedicado a contar a história da Vala de Perus, essas pessoas foram enterradas como indigentes, mas a maioria tinha ficha contendo nome e filiação. Quando se teve acesso à vala, 1.049 sacos com ossada humana foram encontrados. A entidade de defesa dos direitos humanos também publicou o livro Vala de Perus: um crime não encerrado da ditadura militar, que pode ser baixado gratuitamente.
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