Mais de 1.600 pessoas esperam por um transplante de órgãos no Ceará, atualmente, segundo dados da Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O Ceará é um dos estados que mais registra doações e transplante de órgãos no Brasil, mas o número ainda não é suficiente para zerar a fila. E durante o mês de setembro, as unidades hospitalares de todo o País desenvolvem a campanha “Setembro Verde”, visando justamente a conscientização e o incentivo à doação de órgãos.
Para Bruna Bandeira, enfermeira do Hospital Regional do Cariri (HRC) e integrante da Organização de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO) da unidade da Sesa na região, é importante que as pessoas sinalizem o interesse em serem doadores ainda em vida. “No Brasil, por lei, a doação é chamada ‘doação consentida’ e precisa ser autorizada pelo seu responsável legal. Por isso, é importante comunicar aos parentes o desejo de doar. Porque após o falecimento, quem decide são os familiares responsáveis legais, de primeiro e segundo grau (pais, irmãos, filhos e cônjuge)”, comenta.
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