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No Dia da Carteira e do Carteiro, comemorado no dia 25 de janeiro, os mais de 46 mil profissionais da categoria receberão o salário com reajuste de até 11,47%, negociado com os trabalhadores no último acordo coletivo. Para isso, a estatal irá antecipar o pagamento do salário que normalmente é feito no último dia útil do mês.
"Nossa gestão entende que a comemoração dessa data passa por reconhecimento e estamos fazendo isso em forma de benefícios e investimentos em nossas carteiras e nossos carteiros e em seus ambientes de trabalho", afirma o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, destacando que o primeiro passo para o resgate da empresa e de seus profissionais foi a retirada da estatal da lista de privatizações pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em seu primeiro dia de governo.
O aumento salarial que está sendo pago resulta da retomada do diálogo promovida pela atual gestão dos Correios, dentro de um processo de negociação transparente, respeitoso e com o protagonismo das trabalhadoras e dos trabalhadores da estatal. Depois de sete anos, o acordo coletivo vigente foi aprovado em mesa em negociação sem a necessidade de intermediação pela Justiça do Trabalho e resgatou mais de 40 cláusulas que haviam sido extintas pelo governo anterior.
Hoje o acordo tem 78 cláusulas, mais que o dobro do que constava no anterior, e entre os benefícios recuperados estão o reembolso creche/babá, o parcelamento do adiantamento do salário nas férias e a manutenção do pagamento e do ticket no caso de afastamento pelo INSS, por exemplo.
Antes mesmo da negociação coletiva, logo que assumiu, o presidente dos Correios determinou o retorno da licença maternidade de seis meses e do pagamento do auxílio especial para dependentes com deficiência, que a gestão anterior havia eliminado.
Segundo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o acordo coletivo dos Correios reduziu a desigualdade salarial, ao conceder um reajuste maior para trabalhadores com menores salários.
O pagamento negociado incluiu reajuste linear de R$ 250 para quem tem remuneração até R$ 7 mil (excluindo função convencional, complemento de remuneração singular, substituição e CIP - Base julho/2023) e 3,53% para quem ganha acima disso. Isso equivale a um aumento médio de 8,98% para os empregados que receberam R$ 250. Para parte dos empregados, o valor representa até 11,47% de aumento em relação ao atual salário base.
Além de retomar benefícios no acordo coletivo, a empresa abriu um programa de bolsas de estudo inédito para que os profissionais de nível médio dos Correios, como carteiros e carteiras, possam cursar a faculdade de sua escolha. Foram ofertadas incialmente 100 bolsas, com paridade de gênero e igualdade racial.
O processo seletivo contou com mais de 4 mil inscrições (mais de 40 candidatos por vaga), o que mostra a demanda represada que existia por esse tipo de benefício. “Entre os muitos avanços registrados desde que assumimos a liderança dos Correios, este me orgulha de forma especial, pois permite que o carteiro vire doutor”, diz o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.
Ainda visando o bem-estar de quem trabalha nos Correios, em dezembro a empresa pagou um crédito de vale-alimentação extra de R$ 1.500,00 e antecipou o pagamento do salário e do 13º.
Os Correios também vêm retomando os investimentos nas condições de trabalho para os profissionais, com inauguração de complexos operacionais em Guarulhos, Valinhos e São José dos Campos, no estado de São Paulo, e em Salvador, na Bahia, além do lançamento das bases para a construções de centros operacionais em Brasília e São Luís do Maranhão. Em 2024, a empresa irá destinar cerca de R$ 40 milhões para a reforma de unidades com atuação de carteiras e carteiros em todo Brasil.
Em 2023, os Correios investiram cerca de R$ 12 milhões em climatização de unidades e, para este ano, irão destinar mais R$ 21 milhões para essa finalidade, de forma a garantir mais conforto para os trabalhadores.
A estatal ainda foi incluída no Novo PAC do governo federal, que vai destinar R$ 856 milhões para construção de complexos operacionais e modernização de sistemas automatizados de triagem em diversos pontos do Brasil até 2026.
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