Réveillon impulsiona turismo, no Ceará, com ocupação hoteleira de 95% e R$ 819,7 milhões gerados na economia

 

O Réveillon 2025 confirma a força do turismo como um dos principais vetores de desenvolvimento do Ceará. De acordo com estimativa da Secretaria do Turismo do Estado (Setur), considerando o período de 30 de dezembro de 2024 a 2 de janeiro de 2025, a taxa de ocupação hoteleira chegou a 95%, refletindo a alta demanda turística em todo o território cearense.

No recorte analisado, a demanda hoteleira na capital alcançou cerca de 90 mil hóspedes, enquanto a demanda turística via Fortaleza somou aproximadamente 225 mil turistas, reforçando o papel da capital como principal porta de entrada do Estado. Ao todo, o Ceará contou com uma oferta de 13.543 unidades habitacionais no período.

A intensa movimentação resultou em uma receita turística estimada em R$ 468,4 milhões, com impacto ainda mais amplo na economia. A renda gerada alcançou R$ 819,7 milhões, beneficiando diretamente setores como hotelaria, bares, restaurantes, transporte, comércio e serviços em geral.

Os dados também evidenciam a forte ocupação hoteleira em destinos consolidados e estratégicos para o turismo cearense, tanto no litoral quanto em regiões de grande apelo turístico:

•Porto das Dunas: 91,40%

•Canoa Quebrada: 99,17%

•Cumbuco: 89,92%

•Pecém / Taíba: 85,55%

•Jericoacoara: 88,04%

•Camocim: 85,42%

Segundo o secretário do Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck, Fortaleza cumpre um papel fundamental como porta de entrada do turismo no Ceará, mas o que esses dados mostram é que todo o Estado está ocupado e se beneficiando desse fluxo. Isso é resultado de uma política de turismo planejada, conduzida com muito diálogo e visão estratégica pelo governador Elmano de Freitas, que entende o turismo como uma política de Estado, capaz de gerar emprego, renda e oportunidades em todas as regiões”, destacou.

O desempenho do período reforça a consolidação do Ceará como um dos principais destinos turísticos do Brasil, especialmente em datas de grande fluxo como o Réveillon, quando o Estado alia eventos, infraestrutura, conectividade aérea e diversidade de destinos, do litoral ao interior.