Um relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta que fadiga dos pilotos pode ter contribuído para o acidente com o avião da Voepass/Passaredo , ocorrido em 9 de agosto de 2024 e que matou 58 passageiros e quatro tripulantes . Segundo o relatório, as escalas não tinham tempo suficiente de descanso para a tripulação , o que pode ter levado a erros humanos por fadiga . "A conclusão foi que a empresa montou escalas que reduziram o tempo de descanso da tripulação, o que pode ter causado cansaço em um nível capaz de prejudicar a concentração e o tempo de reação dos profissionais. Esse fator, somado a outras possíveis causas, pode ter contribuído para o acidente com o voo 2283", diz o documento. A auditoria concluiu ainda que a empresa não realizava controle efetivo da jornada de trabalho dos funcionários, descumpria o tempo de descanso estabelecido na Lei dos Aeronautas e violou as cláusulas da Convenção...
Produtores, comerciantes, estudantes, pesquisadores, gestores do agronegócio e apreciadores da cultura do caju poderão se inscrever, gratuitamente, para participar da 13ª edição do Caju Nordeste, que acontecerá em Cascavel, nos dias 15 e 16 de outubro. As inscrições serão a partir do dia 24 de setembro, através do site www.cajunordeste.org.br.
O Caju Nordeste é consolidado como o mais importante evento do país dedicado ao desenvolvimento da cultura do cajueiro, movimentando o turismo – que aos poucos vai sendo retomado no Brasil – e toda a cadeia produtiva do caju com ciclo de palestras, oficinas, feira de negócios e ainda atrações culturais.
Trata-se de um seminário anual realizado em cidades nordestinas, em que os agricultores têm acesso a todas as tecnologias disponíveis, incluindo material técnico. Este ano, será realizado em Cascavel de forma híbrida – parte presencial e parte virtual -, respaldado pelo Sebrae e Banco do Nordeste. Na programação, destaque para palestras sobre inovação tecnológica e perspectivas futuras para a cajucultura e oficinas sobre aproveitamento dos produtos do caju pela gastronomia e a utilização da fruta como tratamento fitoterápico.
O foco da programação são os pequenos e médios produtores rurais no sentido de que possam aumentar a rentabilidade da produção e conhecerem novas oportunidades de negócios com o aproveitamento dos derivados do cajueiro, como: pedúnculo e castanha de caju na produção de alimentos, por exemplo. Para o Presidente do Instituto Caju Nordeste, Paulo Helder de Alencar Braga, o evento é uma forma de levar conhecimento sobre novas tecnologias até os nossos produtores de caju para que possam melhorar ainda mais a sua produção e, consequentemente, a renda: “Num cenário desafiador, acreditamos que as novas tecnologias também podem contribuir para o desenvolvimento comercial e promocional da cajucultura”, ressalta.
A cajucultura oferece diversos produtos que podem ser explorados comercialmente, dentre os quais: a madeira oriunda da poda; a castanha; o caju (pedúnculo), que pode ser aproveitado para produção de sucos, cajuína, ração animal entre outros produtos. Vale ressaltar que o pedúnculo ainda pode ser vendido como: fruto de mesa e o líquido da castanha de caju que é resultado do processamento da castanha e usado também como base para revestimentos, isolantes elétricos, plastificantes para borracha, reveladores fotográficos, tintas, vernizes, esmaltes, abrasivos e antioxidantes.
Devido a pandemia da Covid-19, o Caju Nordeste deste ano será transmitido ao vivo de forma virtual pelo canal do evento no Youtube: cajunordesteoficial, com tradução de intérprete de libras, legendas para surdos e ensurdecidos, audiodescrição e participação on line do público.
O Caju no Ceará
O caju é a cara do Nordeste. Segundo dados da Pesquisa Agrícola Municipal - PAM (IBGE, 2018), a área ocupada com cajueiro no Brasil em 2017 foi calculada em 505,5 mil ha; desse total, 99,5% está localizado no Nordeste. Os principais produtores dessa região são o Ceará, que possui a maior área plantada com cajueiro no País (61,6% da área nacional e 61,9% da área nordestina), Rio Grande do Norte e Piauí.
O Nordeste responde por quase toda a produção nacional da castanha de caju (98,8%). Em 2017, a Região produziu 132 mil toneladas. O Ceará é o maior produtor nacional com 60,8% da produção do País, tendo produzido 81 mil toneladas em 2017. Segundo a Embrapa, 80% dos cajueiros do país estão no Ceará que se destaca como o maior produtor de castanha da região.
As informações são de pesquisas feitas pelo Banco do Nordeste, publicadas no Caderno Setorial ETENE (https://www.bnb.gov.br/documents/80223/4141162/54_caju.pdf/95e65093-50e1-b48d-ab01-15f3a8f690b4).
A cajucultura possui elevada importância sócio-econômica para a região Nordeste, principalmente no semiárido, por gerar trabalho e renda na época mais seca do ano. As agroindústrias beneficiadoras de castanha também são importantes geradoras de empregos diretos e indiretos.
LANÇAMENTO DO 13º CAJU NORDESTE: 24 de setembro de 2021, 12h, Da Silvia Buffet (Rua Vicente Linhares, 740, Aldeota, Fortaleza-CE).
Inscrições para o 13º Caju Nordeste: 24 de setembro a 15 de outubro, através do site www.cajunordeste.org.
Canal de transmissão ao vivo – /cajunordesteoficial
https://www.youtube.com/channel/UCPkZweeAQqrPfo56fgCznog
Perfis nas redes sociais: https://www.instagram.com/cajunordeste / - https://www.facebook.com/cajunordeste
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