Nesta terça-feira (21), foi oficializada a saída de Paulo Câmara da presidência do Banco do Nordeste (BNB), encerrando uma gestão de dois anos e sete meses. O ex-governador de Pernambuco entregou o comando da instituição com recordes nos principais indicadores de desempenho e expansão do banco, e deixou em aberto a possibilidade de retorno ao cargo em janeiro de 2026, a depender de decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Reprodução O cargo será ocupado interinamente por Wanger Rocha, atual diretor financeiro e de crédito, que passa a acumular as duas funções. A mudança ocorre após um impasse envolvendo a aplicação da Lei das Estatais, que limita a nomeação de políticos para cargos em empresas públicas. Ainda assim, Câmara afirma que esteve em situação regular durante toda a sua gestão e sai com o sentimento de missão cumprida. Gcmais
Durante seu pronunciamento, nesta terça (7), o deputado estadual, Sargento Reginauro (UB), solicitou que a Assembleia Legislativa do Ceará (ALECE) estabeleça uma parceria com a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Al-RS) para arrecadação e envio de suprimentos essenciais para o estado que sofre com uma catástrofe. O pedido foi realizado através de memorando e enviado à presidência da Casa.
“Solicitamos ao presidente, Evandro Leitão, que a ALECE vire um ponto de coleta de donativos e, através da parceria entre as Casas Legislativas, façamos doações ao povo gaúcho que tanto precisa de nós, nesse momento. Isso é o mínimo que essa Casa pode fazer!”, salienta o parlamentar.
Reginauro ainda ressalta a importância da mobilização da sociedade cearense em torno dessa tragédia: “O povo cearense é solidário, tem um coração gigante, e eu tenho certeza que a grande maioria da nossa gente está empenhado em ajudar, portanto, enquanto Casa Legislativa precisamos fazer a nossa parte!”, conclui.
Ao fim do pronunciamento, o Deputado estadual, Agenor Neto (MDB), então presidente da sessão, parabenizou a fala do Reginauro e confirmou que sua solicitação chegaria ao presidente da Casa.
*Guerra ideológica*
“Uma das coisas que mais me incomoda nisso tudo (tragédia do RS) é ver que estamos perdendo tempo numa guerra ideológica, partidária, enquanto pessoas estão perdendo suas vidas. O que resta a nós, nesse momento, é o mínimo de humanidade e não pensar em nenhuma outra coisa a não ser ajudar essas pessoas”, lamenta Sargento Reginauro.
O deputado Agenor Neto (MDB) complementa: “Os políticos, tanto faz o lado, devem deixar a questão política de lado, o foco não é esse, o foco é salvar vidas e é isso que deve nos mover”. Cláudio Pinho (PDT) contribui: “A dor não tem partido!”.
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