A tentativa de feminicídio que sofreu em 6 de fevereiro de 2017 ainda provoca uma mistura de sentimentos e lágrimas na agente de educação infantil do município do Rio de Janeiro Evelyn Lucy Alves da Luz, de 44 anos. Os tiros que levou do ex-marido estão marcados nela e na filha, que na época tinha 6 anos e assistiu a tudo. “Ele desferiu os tiros na frente da criança. Ela presenciou a mãe sendo quase morta, tornando esse crime ainda mais cruel”, contou em entrevista à Agência Brasil , enquanto participava de manifestação contra o feminicídio, na Praia de Copacabana. Evelyn disse que a filha carrega o trauma até hoje. “Infelizmente, ela ainda está muito traumatizada, não fala sobre o assunto. Até hoje, luto para que tenha uma vida saudável e plena, mas é muito difícil tendo vivenciado o que vivenciou”, afirmou. Evelyn Lucy Alves da Luz, vitima de tentativa de feminicídio, denuncia violência de que foi vítima - Foto Cri stina Indio do Brasil/Agê...
Diligências realizadas por equipes da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) no bairro Messejana – Área Integrada de Segurança 3 (AIS 3) de Fortaleza, resultaram na prisão em flagrante de um suspeito de homicídio e tentativa de homicídio, na manhã desta sexta-feira (05). Os crimes foram praticados na noite dessa quinta-feira (04) e resultaram na morte de um pesquisador de uma instituição de ensino, no bairro Edson Queiroz (AIS 7).
Os trabalhos foram realizados por policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio do Departamento de Inteligência Policial (DIP). A investigação foi iniciada a partir do crime que resultou na morte de um pesquisador de 37 anos, em uma via do bairro.
Durante as diligências na manhã desta sexta-feira, a equipe policial obteve informações de que o suspeito se encontrava escondido na casa de uma cunhada no bairro Messejana. A partir disso, foram realizadas buscas na região, que resultaram na localização e captura do homem de 36 anos por meio de um cerco policial.
O suspeito foi encaminhado à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), unidade da PCCE onde foram realizados os procedimentos. A 7ª Delegacia do DHPP (7ª DHPP) é a delegacia que segue à frente das investigações que seguem em andamento visando a elucidação do caso.
Denúncias
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85)3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.
As informações também podem ser encaminhadas para o telefone (85)3257-4807, do DHPP, que também é o WhatsApp do Departamento. O sigilo e o anonimato são garantidos.
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.