Justiça do Rio de Janeiro marcou para 23 de março de 2026 o júri popular de Monique Medeiros e do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, acusados da morte do menino Henry Borel , em 2021. A definição da data ocorre após mais de quatro anos de trâmites processuais e recursos da defesa dos réus. Ao comentar a decisão em rede social, o pai de Henry, Leniel Borel, que atua como assistente de acusação, destacou a dor da espera. “Tenho mais tempo lutando por justiça pelo meu filho do que o tempo que tive com ele em vida. O Henry viveu só quatro anos. Eu acordo e durmo com o mesmo pedido: que a verdade sobre o que fizeram com o meu filho seja dita diante de toda a sociedade”, lamentou Leniel. Para o pai da vítima, a marcação do júri traz um misto de esperança e sofrimento. “Ver a data do júri marcada é como reabrir uma ferida que nunca cicatrizou. Dói muito, mas também me dá esperança de que, enfim, o Henry será ouvido pela Justiça. Não é um pr...
Os réus Pedro Henrique de Morais Pereira e João Levi da Silva de Oliveira foram condenados, nesta sexta-feira (25/10), pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, corrupção de menores e organização criminosa, referente a morte de Ronald Miguel Freitas de Oliveira. João Levi foi sentenciado a pena de reclusão de 30 anos, quatro meses e 15 dias. Já Pedro Henrique foi condenado a cumprir pena de reclusão de 26 anos, cinco meses e sete dias, em júri popular realizado no Fórum Clóvis Beviláqua.
O Conselho de Sentença da 2ª Vara do Júri de Fortaleza, composto por sete jurados, acolheu a pretensão do Ministério Público e condenou os réus. As penas deverão ser cumpridas, inicialmente, em regime fechado.
O CASO
O crime ocorreu em 24 de novembro de 2019, no bairro Jacarecanga, em Fortaleza. Ronald Miguel Freitas de Oliveira estava sentado em frente a sua residência, após chegar da missa, quando foi abordado violentamente por Pedro Henrique de Morais Pereira, conhecido como “Perneta”, João Levi da Silva de Oliveira e um terceiro suspeito, que à época tinha 17 anos.
O trio pegou o celular da vítima para verificar fotos que identificassem que ele pertencia a uma facção rival. Após a inspeção, Pedro Henrique e o adolescente saíram. Ao retornarem, o adolescente atirou na cabeça do coroinha, que morreu no local.
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